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Coronavirus: Twitter coloca Donald Trump Jr em pausa por causa de vídeo 'enganoso'
O filho do presidente foi acusado de postar informações enganosas promovendo a droga hidroxicloroquina.
O Twitter deu ao filho do presidente um intervalo de 12 horas para twittar na terça-feira, depois que ele postou um link para um vídeo contendo o que o Twitter disse ser uma informação enganosa sobre o COVID-19.
Donald Trump Jr postou um vídeo promovendo a droga hidroxicloroquina, que seu pai também promoveu e alegou estar se tomando como precaução contra o coronavírus.
A ação do Twitter causou indignação entre os apoiadores do filho do presidente, incluindo o estrategista republicano Andrew Surabian, que acusou a empresa de se envolver em "interferência eleitoral aberta".
O filho mais velho de Donald Trump e sua primeira esposa Ivana, Donald Trump Jr foi acusado de violar a política do Twitter de espalhar informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas ao COVID-19.
A empresa disse que, como resultado, "temporariamente limitou" a capacidade de sua conta de enviar tweets, retweets ou curtidas e não pôde seguir novas contas, embora ele tenha conseguido enviar mensagens diretas.
A ação do Twitter segue outro incidente em maio, durante o qual a empresa ocultou mensagens tanto do senador Donald Trump quanto da conta oficial da Casa Branca por "glorificar a violência".
A empresa também rotulou outro tuíte do presidente sobre cédulas por correio supostamente fraudulentas com um aviso de verificação de fatos.
Em resposta a essas ações, o presidente acusou a empresa - e toda a indústria de mídia social - de censura e preconceito anti-conservador, antes de assinar uma ordem executiva destinada a reduzir as proteções para os sites como editores.
Isso ocorre porque as taxas de infecção por coronavírus nos EUA continuam a subir desde meados de junho, com mais de quatro milhões de casos confirmados em todo o país.
Mais de 150.000 pessoas nos EUA morreram com o COVID-19, com mais de 4,2 milhões de pessoas testando positivo para o vírus - a maioria dos países do mundo.
Na semana passada, Trump disse que a pandemia de coronavírus "provavelmente piorará antes que melhore", ao pedir aos americanos que usem máscaras quando não puderem se distanciar socialmente.
Em junho, três cientistas por trás de um estudo polêmico que sugeriram que o remédio contra a malária aumentava os riscos de morte para os pacientes com COVID-19 retraídos.
No entanto, cientistas do Reino Unido também interromperam um grande estudo com o medicamento, depois que os primeiros resultados mostraram que ele não traz benefícios para quem sofre do vírus.
"Analisamos os dados e concluímos que não há evidências de um efeito benéfico da hidroxicloroquina em pacientes", disse o professor Martin Landray, da Universidade de Oxford, que é co-líder do estudo RECOVERY.
"Este não é um tratamento [para o COVID-19]", disse ele.
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Posted by Trang Ánh Nam to Học Để Thi at July 29, 2020 at 10:55 AM
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